segunda-feira, 9 de março de 2015

Vem ai o GRANDE dia do 412!

É já no próximo dia 21 de Março que iremos viver o dia do 412 de uma forma "diferente" e bastante "tremida".
Vamos viver o imaginário do "Terramoto de Lisboa em 1755".


Aqui fica a lançamento da próxima aventura do 412!

"Estávamos em Lisboa no ano de 1755. Era o dia 31 de Outubro e as famílias preparavam-se para festejar o feriado do dia seguinte, o dia de Todos os Santos, dia 1 de Novembro de 1755. As famílias preparavam o seu almoço de família e escolhiam as suas melhores roupas para a missa do dia seguinte.
A família Pinto da Fonseca era uma dessas famílias, já estavam todos em casa nessa noite. Não era uma família abastada, mas era uma família feliz e muito unida. Depois do jantar, preparavam as coisas para se deitar.
A mãe, Albertina Maria, era uma mulher jovem, cheia de vitalidade, tinha três grandes amores, os seus 2 filhos e o seu marido. Trabalhava em casa, costurava, cozinhava, tratava da roupa e da casa. 
O pai, chamava-se Henrique Manuel, era um homem trabalhador, tinha uma mercearia, vendia de tudo no seu negócio. Tinha uma perna muito doente e mancava um pouco ao andar, mas mesmo com esta limitação, conseguia fazer todas as suas tarefas e ter uma vida normal.
Tinham dois filhos. Uma menina, que se chamava Luísa Filipa Albertina e que tinha 9 anos. Era muito distraída, deixava tudo em todo o lado! Às vezes calçava os sapatos ao contrário, outras vezes esquecia-se da vela acesa à noite, nem sempre se lembrava das tarefas que tinha de fazer… quando ia fazer as compras à sua mãe, esquecia-se sempre de metade das coisas. Era preciso ter muita paciência! Mas era uma menina doce e tinha uma grande paixão, adorava animais! Por eles fazia tudo e nunca se esquecia de nada para os ajudar!
O filho mais velho tinha 14 anos e chamava-se Luís Filipe Alberto. Era óptimo aluno na escola (sim, nessa altura só os rapazes é que andavam na escola!) e tinha muitos amigos. Adorava ir passear para o campo e ler muitas e muitas histórias a olhar para as nuvens e a ouvir o canto dos pássaros! 
Com eles viviam também a avó paterna, Urzelina Henriqueta Manuela, e a tia-avó paterna, Henriqueta Urzelina Cristina. A avó tinha ficado viúva, já via muito mal, estava mesmo quase cega e por isso precisava de muita ajuda da sua família para as suas rotinas diárias. Adorava que o seu neto lhe lesse histórias.
A tia-avó era irmã da avó, nunca tinha casado e sempre tinham vivido juntas. Era uma velhota simpática, meiga… mas não conseguia falar, tinha um problema grave nas cordas vocais desde que nasceu. Mas era uma mulher linda, ajudava muito a sua irmã mais velha e o resto da família. Sabia bordar muito bem e fazia todos os vestidos e casacos da família.
Era uma família unida, cada um tinha as suas características, cada um com os seus feitios, defeitos e virtudes. Nesse dia, não imaginavam o que lhes iria acontecer na manhã seguinte.
Deitaram-se todos nessa noite… a mãe contou uma das suas lengalengas às crianças, apagaram as velas. No dia seguinte era sábado e dormiram um pouco até mais tarde. 
De repente todos acordaram com um barulho horrendo, eram 9h40m, a terra tremia tanto que não dava para acreditar! Começaram a cair os móveis, as loiças, e até bocados das paredes e do tecto, a casa estava a desmoronar-se. Sairam todos cá para fora à pressa, ajudando-se uns aos outros. Só se ouviam gritos de pessoas assustadas e feridas. O abalo passou e a família tentou abrigar-se num local seguro. 
Mas de repente…. Veio uma onda gigante de cerca de 30 metros, mais alta que um prédio de 4 andares… Era um marmoto, um tsunami e arrastou-os a todos no meio dos escombros. Levou-os a todos! O que lhes terá acontecido? Terão morrido? Voltarão a encontrar-se?"

Querem saber o que aconteceu? Então no dia 21 de Março, no grande dia do 412… vão descobrir! Não faltem!