sexta-feira, 14 de novembro de 2014

C N E - Comunicado

A propósito das notícias veiculadas acerca de alegadas situações de abuso sexual de menores, por parte de um dirigente do Corpo Nacional de Escutas (CNE), informamos:


• A associação manifesta, primeiro que tudo, a sua solidariedade para com as eventuais vítimas e respetivas famílias. O Corpo Nacional de Escutas tem uma grande preocupação face à situação, e lamenta que tais factos possam ter ocorrido, os quais são absolutamente incompatíveis com os valores que defende.


• No próprio dia em que teve conhecimento da detenção do suspeito, a chefia do Corpo Nacional de Escutas entrou em contacto com a Polícia Judiciária, expressando a total disponibilidade do CNE e dos seus responsáveis para colaborar com as autoridades competentes em tudo o que fosse necessário 
para o esclarecimento da verdade no caso em apreço, e para combater o tipo de comportamentos em causa.

• Na sequência desse contacto, a Polícia Judiciária proibiu de forma perentória a emissão de qualquer 
tipo de declaração ou informação sobre este assunto, alegando que seriam as próprias Autoridades a estabelecer contactos com terceiros, fossem eles vítimas, famílias, comunicação social ou outros. 

• Mais ainda, perante a grande insistência do CNE em reunir e falar com os pais do Agrupamento envolvido, a PJ sempre manteve esta orientação, alegando que qualquer tipo de comunicação poderia 
colocar em causa a investigação no seu todo e afetar as vítimas.

• Apesar de admitirmos essa possibilidade, ainda hoje voltamos a contactar as autoridades e, até ao momento, continuam sem confirmar a existência de vítimas entre os nossos associados.

• O movimento escutista assenta numa relação de confiança entre os responsáveis adultos e os pais das crianças e jovens que nos são confiados. Queremos pois reiterar que o CNE não pactuará com situações que vão contra esta premissa, e que faremos todo o possível por evitar a quebra desta confiança que temos com todos os pais e encarregados de educação dos nossos associados.

Dada a sensibilidade do tema mas, sobretudo, pelo respeito e salvaguarda de todas as crianças ejovens que nos são confiados e das suas famílias, solicitamos a reserva possível sobre este assunto, evitando disseminar informação desnecessariamente, e que qualquer informação ou pedido de esclarecimento seja remetido diretamente para o Gabinete de Imprensa do CNE, pelo telemóvel 927.246.911, ou pelo e-mail gi@cne-escutismo.pt. 

Agradecemos a vossa compreensão e colaboração no desenvolvimento deste caso que afeta todo o CNE.