terça-feira, 29 de maio de 2012

Fogo Conselho

As fogueiras ao ar livre já existiam muito antes de BP ter imaginado o Escutismo. Os seus efeitos mágicos e práticos acompanham o homem desde a sua origem até hoje. Essa origem perde-se no tempo, quando o homem dormia ao ar livre. A luz e o calor afugentavam as trevas, o frio e os animais selvagens. Era o local para conversar, cantar, contar histórias ou para planear caçadas, a paz ou a guerra. Também era o local de reunião dos grupos familiares.
BP, ao criar o Fogo de Conselho, inspirou-se em rituais semelhantes.
Os índios americanos faziam reuniões em torno das fogueiras, para comentar os seus feitos do dia, as suas aventuras e suas preocupações. Era ali que eram tomadas as grandes decisões.
Já em África, aparecia a figura do contador de histórias, o homem que sabia de cor toda a história da tribo e era o guardião de todas as tradições. Era ele quem, nas horas importantes, relembrava os exemplos mais adequados, falava sobre lealdade, dever, honra e felicidade.