quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Passeios de Barco à Vela - CMCascais

"ESTOU PARA VER"

No próximo dia 9 de Outubro, a Expedição 66, irá realizar um passeio de barco a Vela em Cascais. A actividade será para iniciarmos o ano escutista e despedida dos que vão passar de secção.

O ponto de encontro será Domingo dia 9 de Outubro as 09:00 horas na Marina de Cascais, com partida as 09:30 e regresso as 11:30 horas. O passeio obriga a uma reserva antecipada dos lugares. Pedimos a todos os Exploradores a confirmaçao da sua disponibilidade, até dia 16 de Setembro.

Por razões de segurança e de sustentabilidade, a embarcação tem uma capacidade de transporte até 35 passageiros e a participação obriga a uma inscrição prévia, sendo por limitada a participação.

Todos os participantes têm de usar o colete de segurança facultado pelo Município, devendo participar nas manobras da embarcação sempre que solicitados.

Os Passeios Diurnos têm como objectivo dar a conhecer a história da embarcação, evolução do Galeão do Sal, características náuticas e técnicas de velejar.

A embarcaçao Estou para Ver é uma das embarcações com tradição em Cascais. Convertida a partir de um antigo Galeão do Sal do início do Séc. XX, é utilizada nos dias de hoje para a realização de passeios junto à costa Cascais/Estoril, de forma a proporcionar a visualização das mais belas paisagens que o concelho de Cascais tem para lhe oferecer e propriedade da CM Cascais.

Construído em 1910, o galeão Estou Para Ver (nome original) pertence à família dos galeões do sal que ainda navegam. Com 18,5 metros de comprimento, 6 metros de largura, 32 toneladas de peso e integralmente constituído por madeira de pinho teve como primeira função a pesca de sardinha. Era uma embarcação de boca aberta e nele trabalhavam 40 homens em dois turnos.

Com a integração de barcos de maior capacidade na frota portuguesa e aumento dos salários noutras embarcações, os donos do Estou Para Ver converteram-no num galeão do sal. Sendo uma actividade muito rentável, pois o sal era produzido no rio Sado e o único modo de conservação do peixe, ocupou um longo período de tempo. Novamente o avanço tecnológico nomeadamente a introdução de motores a vapor nos barcos de maiores capacidades e os avanços na conservação do peixe ditaram o fim da vida laboral dos galeões do sal.