quarta-feira, 15 de abril de 2009

AVENTURA - Actividade Típica da II Secção

Nesta idade começa a ser de particular importância a vivência em grupo.
O rapaz sente necessidade de encontrar um círculo de amigos, de se reunir com eles, de jogar em grupo, de sentir emoções fortes, enfim de sonhar com grandes aventuras.
Assim, a Equipa de Animação deve motivar o aparecimento de várias Aventuras, que incluirão pequenas expedições, grandes e pequenos jogos, actividades de ar livre e muitas outras coisas.

A Aventura
A Aventura é o elemento místico que preside à Unidade dos Exploradores, e toda a mística tem o seu ambiente, os seus relatos, as suas personagens, os seus ritos, etc.
Nesta Secção evolutiva, dos 10 aos 14 anos, é necessário um ambiente místico real ou que possa ser real; centra-se na ideia da descoberta. É a descoberta das suas próprias possibilidades pessoais, exercitadas mediante a descoberta do seu envolvimento geográfico.

As Características da Aventura
A Aventura deve ser:
Autêntica: Que suponha ser uma actividade com certo risco a superar.
Adequada: Para que as suas possibilidades evolutivas tendam a superar-se, porém, sem descurar as possibilidades de êxito.
Ambiente "selvagem": Nesta Secção a Natureza cria muitas possibilidades de Aventuras, que fomentam algumas aprendizagens básicas de destreza e de organização, sem recusar o ambiente urbano que também tem possibilidades de descoberta social.

Estrutura e funcionamento da Aventura
Tal como já foi dito, a Aventura é toda a vida da Unidade. Esse espírito ou ambiente da Aventura concretiza-se em determinadas actividades. Depende do grau de maturidade do Grupo, ou seja, da rodagem em anos anteriores, da experiência dos responsáveis, do meio sócio-educativo dos componentes da Unidade, que estas actividades surjam da iniciativa dos Exploradores, ou sejam bem induzidas, ou propostas pelos responsáveis.
Estes preferirão propor oficinas para realizar as aprendizagens ou actividades curtas e muito animadas para entrar em rodagem. Prepara-se assim o terreno para uma Aventura concreta.
Esta surge quando uma série de ideias flutuam no ambiente do Grupo. Ideias que apareceram depois das Patrulhas terem realizado uma série de actividades e algumas aprendizagens concretas, e, assim, se vêem capazes de empreender algo mais forte, mais interessante. Algumas vezes, pode surgir o "clarão" e criar-se uma motivação; outras, são os responsáveis que criam o ambiente preciso, para que as possam idealizar.

A estrutura da Aventura baseia-se nestas quatro fases, resumidamente:
1. Escolha - Apresentar, idealizar, criar, inventar, sensibilizar, eleger...
2. Preparação - Planificar, organizar, aprender, enriquecer, testar...
3. Realização - Viver o projecto, a acção, os jogos, as competições...
4. Avaliação - Avaliar, celebrar, festejar, agradecer...